[ RESENHA ] Romance Com o Duque - Tessa Dare
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Título: Romance Com o Duque
Autora: Tessa Dare
Editora: Gutenberg
Páginas: 256
Ano de Publicação: 2016
Skoob: Adicione
Corações: 💓💓💓💓 Favorito
Izzy sempre sonhou em viver um conto de fadas. Mas, por ora, ela teria que se contentar com aquela história dramática.
A doce Isolde Ophelia Goodnight, filha de um escritor famoso, cresceu cercada por contos de fadas e histórias com finais felizes. Ela acreditava em destino, em sonhos e, principalmente, no amor verdadeiro. Amor como o de Cressida e Ulric, personagens principais do romance de seu pai.
Romântica, ela aguardava ansiosamente pelo clímax de sua vida, quando o seu herói apareceria para salvá-la das injustiças do mundo e ela descobriria que um beijo de amor verdadeiro é capaz de curar qualquer ferida.
Mas, à medida que foi crescendo e se tornando uma mulher adulta, Izzy percebeu que nenhum daqueles contos eram reais. Ela era um patinho feio que não se tornou um cisne, sapos não viram príncipes, e ninguém da nobreza veio resgatá-la quando ela ficou órfã de mãe e pai e viu todos os seus bens serem transferidos para outra pessoa.
Até que sua história tem uma reviravolta: Izzy descobre que herdou um castelo em ruínas, provavelmente abandonado, em uma cidade distante. O que ela não imaginava é que aquele castelo já vinha com um duque...
Izzy sempre morou sozinha com o pai, ele um "escritor de mão cheia"( #sqn leiam e entenderão) escreveu romances/contos de fadas, que caiu nas graças da Inglaterra inteira. Esses contos, os “Contos de Goodnight”, contavam a história da própria Izzy mais nova, onde ela é a doce menininha que todas as noites escuta de seu pai historias de damas, cavalheiros e perigos, porque devido a um trauma na infância, ela tinha medo do escuro, e essas histórias a acalmava.
Mas essa menininha dos contos, nada tem a ver com ela, já que Izzy não tem cabelos lisos e sedosos os dela estão mais para polvos loucos, ela não era bela, pelo menos ela se achava feia e seus olhos não tinham a cor descrita pelo pai. Ou seja, por mais que ela reverenciava o velho, ele pra mim foi um puto filha da mãe, que tinha vergonha da fisionomia da filha e ainda a deixou na miséria quando morreu. E com a morte do pai dela, todo mundo ficou sem saber o final do conto, ou seja, ela era infernizada a todo momento pelos fãs que queriam saber que fim o pai teria dado a toda a história.
Com a morte do pai dela, veio a bomba de que tudo que o pai tinha que foi conseguido com o dinheiro da venda dos livros, ficou para o primo dela, que a atormentava e fazia altas maldades com ela quando criança. Com essa bomba e o despejo de sua própria casa, ela recebe uma carta dizendo que alguém havia lhe deixado uma herança. Que herança seria essa? Era um CASTELO. Um castelo? Sim produção, um castelo. Ela só não contava que junto com esse castelo, viria um Ogro tipo o Shreck e um cachorro que me lembrou o Burro do próprio Shreck.
Ao chegar no castelo, com fome, sem grana e debaixo de chuva, A Fiona, ops, a Izzy bate na porta e da de cara com o Shreck. Hahahaha, brincadeirinha. A Izzy da de cara com o Duque Ranson. A doida cai desmaiada assim que olha pra ele e resmungando, Ranson pega Izzy no colo e a leva para dentro. Ele não sabe se ela desmaiou de medo ou de susto após olhar para a cara dele e ver a sua cicatriz.
Quando Izzy acorda, o advogado chega e a conversa começa. Izzy fala sobre a sua herança, e o duque fica enfurecido. Como assim seu castelo foi vendido? Ele não tinha assinado venda alguma? Mas o seu confinamento depois do seu acidente, fez com que pessoas de sua confiança, fizessem transações em seu nome, e isso lhe renderia uma dor de cabeça do cão.
Quando Izzy recebe ordens do Duque para sair do seu castelo, ela bate o pé e diz que o castelo era dela e ele que teria que sair. Ela não iria deixar barato um castelo, já que não tinha nada além de alguns seguidores das histórias de seu pai, e do castelo ela não iria desistir tão fácil assim. Izzy bate o pé e é aí que a confusão está armada, ou melhor, a guerra está armada.
Ranson joga com seu mau humor, sua boca suja e seu charme de ogro. Por outro lado, a Izzy vai usar a sua persistência, paciência e astúcia para conseguir domar essa fera e fazer do castelo o seu lar. E claro que eu não poderia esquecer de sua doninha, que pra mim era mais um rato,hahaha. Izzy se mostrou uma mocinha bem forte, foi bem diferente dessas mocinhas bobas que vemos em alguns livros de época por aí. Mas ela também me fez muita raiva quando se deixava levar pela ogrisse do Duque.
Gente, eu ri muito, mas muito mesmo com esse duque desmiolado, era cada palavreado e frases doidas, que a gargalhada alta corria solta. Mas confesso que algumas atitudes dele com a Izzy me deixou com muita raiva em alguns momentos. Não sei se pela época, se pelo rancor que ele sentia pelo amor ou pelas mulheres, afinal, ele foi quase deixado no altar e essa mulher o custou a sua visão, sim ele era cego. Ou se foi pelo amor que ele não recebeu na infância, porque a mãe morreu no parto, e o pai dele o culpou a vida toda, não deixando ninguém lhe dar carinho, isso foi desde as empregadas, as babas, até chegar ao pai dele. Não sei o que poderia ter o levado a tratar a Izzy como um pedaço de carne em algumas vezes e a maltratá-la em tantas outras, já que a mulher era um anjo por aguentar tudo o que aguentou ao lado dele, e isso me deixava enfurecida.
Mas mesmo assim eu super indico a leitura para todos que curtem um bom romance de época engraçado, sarcástico e cheio de amor pra dar. Amei, amei e amei.
Quanto a diagramação, achei a capa a cara da história, só acho que a mulher que está na capa, tem o cabelo muito a cara da mocinha dos contos do pai da Izzy, queria uma modelo com os cabelos cacheados e bem altos como a nossa protagonista. Os títulos tem um detalhe com uma pena, as letras tem tamanho bom para leitura e as páginas são amareladas. Quanto a revisão/ortografia, achei alguns errinhos, mas nada que atrapalhasse a minha leitura, que aliás foi bem rápida, dado o detalhe de que o livro foi escrito em terceira pessoa e eu goste mais e leia mais rápido livros escritos em primeira.
No mais, leiam e me contem o que acharam.
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